No túmulo de um guerreiro ávaro contendo um raro sabre (espécie de espada geralmente curva) com lâmina e punho intactos foi descoberto na cidade de Szekesfehervar, na Hungria central.

A sepultura data de cerca de 670-690 d.C., e foi violada na Antiguidade, entretanto, fugindo à norma destes casos, apenas os restos humanos foram profanados: os valiosos bens funerários foram deixados para trás, escreve The History Blog.

Por alguma razão, os "perpetradores" do período ávaro não estavam interessados nos artefatos presentes no túmulo, que incluem: sabre, pontas de flechas, uma faca longa que talvez possa ter sido usada como arma, acessórios de prata de um cinto masculino, laços de trança dourada, além de brincos de contas de vidro.

Para evitar que fosse danificado, o sabre foi transportado dentro de um bloco de terra até um laboratório de conservação. Após ser cuidadosamente limpo descobriu-se que o artefato era curvado e possuia traços de decoração na lâmina. Sua concepção e ornamentação fazem dele um dos mais raros exemplos de espadas ávaras já descobertas.

Segundo a equipe de arqueólogos, a elaborada decoração das joias, além dos cintos dourados e prateados confirmam a riqueza e o status do falecido.

Os ávaros foram um um povo nômade da Eurásia que migrou para a Europa Central e Oriental no século VI d.C.