Internacional
Salvini lidera evento anual de seu partido na Itália
Evento contou com a presença de Flávio Bolsonaro

O vice-premiê e ministro de Infraestrutura e dos Transportes da Itália, Matteo Salvini, realizou neste domingo (21) o evento anual do partido ultranacionalista Liga em Pontida, na região da Lombardia, para defender a soberania nacional e políticos de direita.
Neste ano, o evento ocorreu sob o tema "Livre e Forte" e prestou uma homenagem ao ativista americano conservador Charlie Kirk, assassinado na semana passada em Utah, nos Estados Unidos.
Em seu discurso, Salvini anunciou um ato para o dia 14 de fevereiro de 2026, que será "a maior manifestação da história em defesa dos valores, direitos, fronteiras e liberdades da civilização ocidental".
O líder da Liga aproveitou para pedir "não um minuto de silêncio, mas um pensamento para a pessoa que foi pintada como alvo", antes de lançar um vídeo em homenagem a Kirk.
Além do aliado de Donald Trump, Salvini também lembrou do fundador do movimento, Umberto Bossi, do ex-premiê da Itália Silvio Berlusconi e o ex-ministro e ex-governador da Lombardia Roberto Maroni.
Ele afirmou também que "a esperança de alcançar dois povos e dois Estados no futuro é impossível enquanto os matadores islâmicos do Hamas mantiverem crianças palestinas e israelenses como reféns".
No seu pronunciamento, o vice-premiê italiano voltou a defender o fechamento das fronteiras do país: "Nosso objetivo é reestabelecer a segurança das fronteiras da Itália, desde que algum magistrado politizado não nos impeça".
Salvini observou que "há imigrantes que vieram de longe e trazem trabalho, respeito e cultura, e são bem-vindos". "Nosso problema são aqueles que não querem se integrar, e temos o dever de mandá-los para casa. Nem todos querem se integrar: o fanatismo islâmico, o fundamentalismo islâmico e a aplicação literária do Alcorão não são compatíveis com nossas leis", acrescentou.
Em relação à ponte sobre o Estreito de Messina, ele reforçou que ela será construída "reunindo empresas de toda a Itália, jovens e arquitetos" do país.
Por fim, sobre o conflito na Ucrânia, ele pediu aos administradores da Liga, prefeitos, vereadores e membros do conselho "que apresentem uma moção amanhã em todos os municípios reiterando que a Itália é contra a guerra e que nunca enviará nossos filhos para lutar na Ucrânia ou na Rússia".
"Não estamos em guerra com ninguém. Um sonoro não ao exército europeu e à dívida europeia", concluiu Salvini.
O evento reuniu uma multidão de apoiadores, além do presidente do Vox, o espanhol Santiago Abascal, o francês Jordan Bardella, do Rassemblement National, e Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
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