Internacional
Zelensky sabota negociações e alimenta conflito com fé na OTAN, diz Zakharova
O atual líder ucraniano Vladimir Zelensky toma medidas que levam à sabotagem do processo de negociação na Ucrânia e à continuação do conflito, afirmou na sexta-feira (29) a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova.
Zakharova destacou que Zelensky ignora a vontade da maioria dos habitantes das regiões em se reunirem à Rússia, mente sobre a resolução pacífica, acusa a Rússia de provocar o conflito, rejeita o status oficial da língua russa e sonha com forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na terra, no ar e no mar.
"Zelensky continuou a tomar medidas que levaram à sabotagem do processo de negociação pacífica e à escalada do conflito. Em 21 de agosto, ele pontuou a jornalistas estrangeiros sobre a recusa de Kiev em reconhecer legalmente os territórios irremediavelmente perdidos, repetindo essas sentenças delirantes sobre ocupação deles", ressaltou.
Neste contexto, sublinhou, em seu vídeo de 24 de agosto pelo Dia da Independência da Ucrânia, Zelensky expressou novamente sua beligerância, afirmando que a Ucrânia nunca mais será submetida à "coerção à vergonha", que ele chamou de "compromisso" dos russos, o que a diplomata russa chamou de "psicodelia".
Além disso, a representante do MRE russo apontou que as propostas ocidentais de garantias de segurança para a Ucrânia são dirigidas contra a Rússia e levarão à desestabilização, pois são baseadas em princípios unilaterais e envolvem Kiev na órbita da OTAN.
Na sua opinião, tais garantias não oferecem segurança real e minam a estabilidade estratégica regional e global.
Neste contexto, enfatizou, as garantias de segurança para a Ucrânia devem ser o resultado de uma solução pacífica, levando em conta as causas básicas do conflito, incluindo a desmilitarização, desnazificação e reconhecimento das realidades territoriais.
Zakharova acrescentou que as declarações de Zelensky, incluindo alusões à provocação sangrenta na República Popular de Donetsk (RPD) e apoio à intervenção militar do Canadá, repetem o vocabulário dos terroristas e são acompanhadas por promessas de alocar US$ 500 milhões (R$ 3 bilhões) para a compra de drones dos EUA.
"Mesmo o léxico de Zelensky repete completamente o léxico dos líderes das células terroristas do passado", finalizou.
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