O Exército de Israel iniciou a primeira fase da invasão terrestre contra a Cidade de Gaza, principal município da Faixa de Gaza e que abriga cerca de metade da população do enclave palestino.

"Iniciamos as operações preliminares e as primeiras fases do ataque. Nossas forças já controlam a periferia", declarou o general de brigada Effie Defrin, porta-voz das Forças de Defesa Israelenses (IDF).

A operação deve provocar a evacuação forçada de 1 milhão de pessoas e é vista com preocupação pela comunidade internacional e até mesmo em Israel, onde famílias dos reféns ainda vivos temem que o Hamas reaja à ofensiva assassinando os sequestrados de 7 de outubro de 2023 remanescentes.

"É fundamental alcançar imediatamente um cessar-fogo em Gaza e a libertação incondicional de todos os reféns e evitar as mortes e a destruição em massa que uma operação militar contra Gaza inevitavelmente causaria", disse no X o secretário-geral da ONU, António Guterres.

O português também criticou a decisão do governo israelense de aprovar a construção de uma colônia ilegal que deve dividir a Cisjordânia ocupada e, na prática, inviabilizar a construção de um Estado palestino.

"A decisão de expandir a construção de assentamentos ilegais deve ser revogada. Cada construção de assentamento é uma violação do direito internacional", salientou.