A Rosatom está cooperando ativamente com clientes estrangeiros e essa cooperação poderá ainda se expandir, afirmou Aleksei Likhachev, diretor-geral da corporação estatal.

Nos últimos cinco anos, a receita da Rosatom mais que triplicou na parte aberta. Todos os projetos da estatal de construção de usinas nucleares no exterior estão sendo executados em total conformidade com os acordos existentes e, entre os clientes estrangeiros, destacam-se a China e a Índia, países com os quais a colaboração seguirá se expandindo, de acordo com o diretor-geral da empresa.

"A construção na China está adiantada. [...] Tudo está dentro do cronograma", informou Likhachev.

"Os trabalhos de comissionamento já começaram nas primeiras unidades nas usinas de Xudabao e de Tianwan, na China. [...] Na Índia, a terceira unidade [da usina nuclear de Kudankulam] deve entrar em operação em meados do próximo ano, e estamos planejando a operação da quarta unidade para 2027", disse o representante da estatal.

"Acredito que em um futuro próximo haverá novos projetos com a Índia para expandir a agenda; um trabalho semelhante está em andamento com a China", acrescentou o diretor-geral da Rosatom.

A carteira de pedidos estrangeiros da Rosatom inclui atualmente projetos de construção de 30 unidades nucleares de alta potência em nove países e um projeto de construção de seis usinas de baixa potência no Uzbequistão.

Na China, as unidades 7 e 8 da usina nuclear de Tianwan e as unidades 3 e 4 da usina nuclear de Xudabao estão sendo construídas com a participação da Rosatom. A entrada em serviço das novas unidades da usina de Tianwan está prevista para 2026-2027, e das unidades da usina de Xudabao, para 2027-2028.

A construção da usina nuclear de Kudankulam, na Índia, envolve a construção de seis unidades geradoras com capacidade instalada total de 6 GW. As unidades 1 e 2 foram conectadas à rede nacional da Índia em 2013 e 2016 e fornecem eletricidade para a região sul do país.