Internacional
UE não quer ajudar a Ucrânia, mas colonizá-la e forçá-la a continuar o conflito, diz premiê húngaro
Em vez de ajudar a Ucrânia, a União Europeia (UE) quer a usar como arma contra a Rússia e isso é um método de colonização, afirmou neste sábado (15) Viktor Orbán, o primeiro-ministro húngaro.
Orbán destacou que a Hungria é contra a adesão da Ucrânia à UE, pois os ucranianos nunca farão parte do bloco, porque sem a concordância de cada país-membro não é possível.
Falando em uma comemoração do aniversário do início da revolução anti-Habsburgos de 1848-49, Orbán disse que o império que agora ameaça a liberdade dos húngaros é o de Bruxelas, porque Bruxelas está abusando de seu poder, assim como Viena fez em épocas anteriores.
Além disso, o premiê húngaro enfatizou que este "império de Bruxelas" não quer ajudar os ucranianos, mas quer os colonizar. Segundo Orbán, os senhores europeus decidiram que a Ucrânia deve continuar a guerra. A colonização, continuou ele, tem seu preço e, em troca, a Ucrânia obterá rapidamente a adesão à UE.
"Só podemos ter uma resposta – a UE, mas sem a Ucrânia. Os húngaros não foram questionados sobre a guerra, mas podem ser questionados sobre a adesão da Ucrânia à UE. Não pode haver solução europeia sem a Hungria", finalizou.
Anteriormente, Orbán disse que Bruxelas quer que a Ucrânia se torne membro da UE até 2030, mas a Hungria tem a palavra final, pois a adesão da Ucrânia à comunidade é impossível, porque ela destruiria a economia húngara.
Por Sputinik Brasil
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