Internacional
Netanyahu nega pedido de seus chefes de segurança para chegar a um acordo com o Hamas
Os chefes das agências de segurança de Israel pediram ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para suavizar sua posição para chegar a um acordo com o movimento palestino Hamas, mas ele recusou. O relato é do portal norte-americano Axios, citando duas au
De acordo com o portal, em uma reunião nesta semana os chefes das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi, da agência de inteligência externa Mossad, David Barnea, e da agência de inteligência interna Shin Bet, Ronen Bar, disseram a Netanyahu que acreditam que o Hamas dificilmente recuaria de suas condições, que incluem a retirada das tropas israelenses de Gaza.
"E que se o governo israelense estivesse interessado em um acordo, teria que suavizar sua posição. Mas Netanyahu se recusou a encerrar a guerra em troca de um acordo de reféns", comenta o portal.
Note-se que Netanyahu justificou sua posição pelo fato de que tal acordo com o Hamas permitiria que o movimento continuasse a existir.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi submetido a um ataque de foguete sem precedentes da Faixa de Gaza. Depois disso, militantes do Hamas penetraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns. De acordo com as autoridades, cerca de 1.200 pessoas foram mortas no lado israelense.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro, que incluiu ataques a alvos civis, e anunciaram um bloqueio completo da Faixa de Gaza: o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e medicamentos foi interrompido. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 43,5 mil palestinos morreram desde o início do conflito, e mais de 102 mil ficaram feridos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu às partes que cessassem as hostilidades. De acordo com a posição de Moscou, um acordo só é possível com base na fórmula aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU com a criação de um estado palestino dentro das fronteiras de 1967 com sua capital em Jerusalém Oriental.
Por Sputinik Brasil
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