Internacional
Cruzeiro que deveria navegar pelo mundo por mais de 3 anos está preso na Irlanda do Norte há mais de 3 meses
Cada uma das 509 cabines do Villa Vie Odyssey custaram mais de meio milhão, mas passageiros só podem visitar o navio antes de anoitecer

O que iria se tornar a maior viagem da vida para os passageiros que se inscreveram em um cruzeiro que rodaria o mundo por três anos e meio, virou uma profunda frustração após três meses de atraso na data em que o navio Villa Vie Odyssey iria zarpar. Por conta de problemas de manutenção, a embarcação está parada no porto de Belfast, Irlanda do Norte enquanto os esperançosos que pagaram pelas cabines seguem se virando em diferentes hospedagens com a expectativa de realizar a sonhada navegação.
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De acordo com o Guardian, eles deveriam ter partido no dia 30 de maio.
Com mais de 30 anos, o navio — antes conhecido como Braemar e operado pela Fred Olsen Cruise Lines — foi atracado em Belfast porque precisava de uma manutenção. A companhia Villa Vie Residences, atual dona da embarcação, informou que problemas como o envelhecimento do leme do navio e a recertificação foram os motivos pelos quais sua partida foi atrasada em três meses.
Mesmo que a idade da embarcação tenha sido um fator para mantê-lo atracado, não foi um diferencial no custo para alugar as cabines. O valor mínimo para comprar uma das 509 que o navio fornecia foi de US$ 99 mil (R$ 557,2 mil, na cotação atual), mas poderia passar de R$ 1,4 milhão de reais.
Além do preço da cabine, ainda haveria uma taxa mensal adicional por pelo menos 15 anos de US$ 1.750 (R$ 9,8 mil) por pessoa, sendo possível alugar a cabine para outras pessoas (sem custos adicionais).
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O cruzeiro tinha como itinerário visitar 475 destinos em 147 países mas até o momento os pagantes pelo serviço só puderam escolher entre visitar a própria embarcação — durante o dia, pois foi negado pernoitar no navio — ou hotéis pagos pela Villa Vie Residences para "aliviar a ansiedade".
Em entrevista ao Good Morning America, o fundador e CEO da empresa, Mikael Petterson, afirmou que reparos do navio estão em estágios finais e disse que espera que a embarcação parta na semana de 9 de setembro.
Segundo caso em menos de um ano
Não é a primeira vez em que passageiros são surpreendidos de última hora e ficam sem sua longa viagem de cruzeiro. Em novembro do ano passado, outra empresa de navios divulgou o mesmo tempo de viagem — três anos — e entregou aos seus clientes um cancelamento no momento do embarque.
A empresa que realizou essa venda, Life At Sea Cruises, é concorrente da Villa Vie Residences, que está com a embarcação atracada, mas formada por ex-membros da equipe executiva do Life at Sea Cruises, que se demitiram em maio de 2022.
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