Internacional
Kamala Harris tinha desempenho melhor que Biden nas pesquisas de intenção de voto
Após o atentado, levantamentos mostram que Trump ganhou força e derrotaria tanto Biden quanto Harris
A vice-presidente Kamala Harris foi endossada por Joe Biden para substituí-la na disputa contra Donald Trump — ele desistiu da corrida eleitoral neste domingo (21). As pesquisas de intenção de voto, além da saúde e de pressão de doadores e de companheiros de partido, pesaram na decisão de Biden.
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Antes do atentado Trump, no dia 13 de julho, Kamala aparecia com desempenho melhor do que o de Biden e com mais chances de derrotar Trump nas pesquisas de intenção de voto. Os levantamentos feitos depois do atentado, mostram entretanto, que Trump ganhou força e venceria tanto Biden quanto Kamala.
Na última a quinta-feira (18), uma pesquisa CBS News/YouGov mostrou que Trump venceria Harris por 51% a 48% e Biden por 52% a 47% (margem de erro de 2,7%).
Em outra pesquisa da Economist/YouGov, Harris obteve 39% das intenções de voto, contra 44% de Trump. O mesmo levantamento indicou que Biden também perderia de Trump: 41% a 43%. Essa pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de julho.
Em ao menos três pesquisas feitas após a desastrosa participação de Biden no debate televisivo de 27 de junho, Kamala apareceu virtualmente empatada com Trump — em alguns casos à frente do ex-presidente — e com melhores chances de vitória do que o atual ocupante da Casa Branca.
Numa pesquisa encomendada pelo Partido Democrata e divulgada em 9 de julho, ela batia Trump por 42% a 41%.
Uma pesquisa divulgada no início no dia 11 de julho (ABC-WashingtonPost-Ipsos) indicava que a democrata tinha 49% das intenções de voto contra 47% de Trump.
A pesquisa da ABC-WashingtonPost-Ipsos, divulgada também após o debate, mostrava a vice-presidente com 49% das intenções de voto, contra 47% de Trump, no caso de uma disputa direta entre os dois. A margem da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que indica um empate técnico.
Também é importante observar que as pesquisas de opinião nos EUA consideram a intenção de votos nominais de eleitores registrados, enquanto o presidente é eleito pelo número de delegados que conquista no Colégio Eleitoral (em 2016, por exemplo, Trump foi eleito com um número de votos menor Hillary Clinton ).
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