Internacional
Irmã do líder norte-coreano sugere retomar o lançamento de balões de lixo e fezes em direção à Coreia do Sul
Uma análise do conteúdo de cerca de 70 dos balões enviados anteriormente revelou que continham solo no qual foram detectados "numerosos parasitas, como lombrigas, ancilostomídeos e oxiúros"

A poderosa irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un prometeu neste domingo retomar o envio de balões cheios de lixo à Coreia do Sul. Kim Yo Jong acusou o país vizinho de estar fazendo uma campanha de panfletagem civil com propaganda contrária ao líder norte-coreano.
Em uma declaração divulgada pela mídia estatal, Kim Yo Jong disse que "folhetos sujos e coisas da escória (sul-coreana)" foram encontrados novamente na fronteira e em outras áreas da Coreia do Norte na manhã de domingo.
— Apesar dos repetidos avisos da (Coreia do Norte), a escória (da Coreia do Sul) não vai impedir esse jogo sujo e grosseiro. Nós introduzimos completamente nossa contramedida em tal situação. Os clãs (sul-coreanos) estarão cansados de sofrer um embaraço amargo e devem estar prontos para pagar um preço muito alto por seu jogo sujo — disse Kim Yo Jong.
A Coreia do Norte já enviou mais de mil balões com sacos de lixo, que incluíam bitucas de cigarro e o que pareciam fezes, entre outros produtos, em represália aos balões que ativistas sul-coreanos enviam ao Norte com propaganda contra o líder norte-coreano, Kim Jong Un.
A Coreia do Sul chamou a ação de "irracional" e de "baixa classe", mas, ao contrário dos recentes lançamentos de mísseis balísticos, o envio de lixo não viola as sanções da ONU contra o governo de Kim.
Pyongyang chegou a anunciar que cessaria os envios, mas dias depois um grupo sul-coreano afirmou ter lançado dez balões com música K-pop e 200 mil panfletos contra o líder do país vizinho. A Coreia do Norte alertou que responderia com uma quantidade cem vezes maior de "resíduos de papel e lixo", se mais panfletos sul-coreanos fossem enviados novamente.
Em resposta aos balões, Seul suspendeu completamente na terça-feira um acordo militar assinado com Pyongyang em 2018 que visava reduzir as tensões.
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