O presidente americano Joe Biden chamou de "doentio" o atentado contra Donald Trump, neste sábado, durante comício na Pensilvânia. Ele afirmou que "não há lugar na América para esse tipo de violência" e acrescentou que “todas as agências do governo federal” estão investigando o episódio.

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— É uma das razões pelas quais precisamos unir esse país. Nós não podemos ser assim. Não podemos perdoar esse tipo de ação — disse Biden, em Delaware, cerca de duas horas depois do atentado — A ideia de que há violência política ou violência desse tipo na América é simplesmente sem precedentes, não é apropriada. Todos devem condená-la. Todos.

Biden disse que está em contato com as equipes de Trump e que pretende falar com ele "em breve". Em nota, mais cedo, ele havia declarado estar "grato" pelo ex-presidente estar "seguro e bem" após ser alvo de tiros. O democrata disse ainda estar "rezando" pelo ex-presidente, sua família, e todos que estavam presentes no evento da campanha republicana.

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Na cidade de Rehoboth Beach, em Delaware, onde estava no momento do atentado, Biden foi perguntado por repórteres se considerava que os tiros tinham sido uma tentativa de assassinato contra Trump. Ele respondeu que não tinha "informações suficientes" para responder:

— Eu tenho uma opinião, mas não tenho fatos — afirmou Biden, que havia indicado que voltaria a se pronunciar após ter mais detalhes dos investigadores.

Mais cedo, em comunicado divulgado pela Casa Branca, o democrata disse estar "grato em saber que ele está seguro e bem". Ele também agradeceu aos agentes de segurança que estavam no evento: "Jill e eu somos gratos ao Serviço Secreto por colocá-lo em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-la".

Trump participava de comício em Butler, na Pensilvânia, quando foi retirado às pressas do palco após disparos. Ele logo foi cercado por agentes e escoltado para um carro após o atentado. O republicano saiu segurando a orelha direita, que estava sangrando. O porta-voz de Trump, Steven Cheung, afirmou depois que ele estava "sendo examinado" e estava bem.

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De acordo com o promotor público local, Richard Goldringer, o homem suspeito de atirar em Trump foi morto. Um espectador do comício também morreu e outra pessoa está em estado grave, segundo ele.

O disparos contra Trump acontecem a dois dias antes da Convenção Nacional Republicana, onde ele será oficialmente indicado como candidato do partido para as eleições de novembro. As investigações sobre o atentado estão em curso e sendo lideradas pelo Serviço Secreto americano.