O ministro da Segurança Pública da China, Wang Xiaohong, apelou aos Estados Unidos para que parem com o alegado “assédio” a estudantes chineses que entram no país norte-americano, informou nesta segunda-feira a imprensa oficial de Pequim.

China e EUA retomam negociações para interromper produção de fentanil

Num comunicado sobre as conversações de domingo entre Wang e o secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, Pequim pediu a Washington que “pare de assediar e revistar estudantes chineses sem motivo”, segundo a agência estatal Xinhua.

Pequim insistiu que os cidadãos chineses com documentos de viagem válidos foram submetidos a interrogatórios agressivos e deportações nos aeroportos dos EUA. Sua embaixada em Washington recomendou que os visitantes evitassem o Aeroporto Dulles, em Washington, em janeiro.

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Na reunião com Mayorkas, Wang apelou aos Estados Unidos para "garantirem que os chineses sejam tratados de forma justa e com plena dignidade", segundo a Xinhua.

O ministro também apelou a Mayorkas para “retificar” a decisão dos EUA de incluir a China na lista de países de trânsito ou produção de drogas.

As autoridades dos EUA alegam que a China é cúmplice no comércio de fentanil, um opioide várias vezes mais forte que a heroína e responsável por mais de 70 mil mortes por overdose, anualmente, nos Estados Unidos.

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Uma declaração dos EUA sobre a reunião de Wang e Mayorkas disse que os dois tiveram “uma discussão franca e construtiva sobre as medidas necessárias para combater a propagação de precursores químicos” do fentanil.