Internacional
Principal chefe do crime no Equador, ‘Fito’ desaparece de cela
Líder da facção criminosa Los Choneros cumpre pena de 34 anos por crime organizado, narcotráfico e homicídio
O líder da principal facção criminosa do Equador, conhecida como Los Choneros, teria fugido "horas antes" de uma operação de revista no domingo no presídio onde cumpria pena, indicou o secretário de Comunicação do governo, Roberto Izurieta, nesta segunda-feira.
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O mais provável, [é que] houve infiltrações e em questão de horas antes [da operação], disse o funcionário em entrevista ao canal Teleamazonas sobre o momento em que Adolfo Macías, também conhecido como Fito, ‘desapareceu’.
As autoridades não confirmaram a fuga do criminoso de 44 anos.
No domingo, o comandante da Polícia, general César Zapata, admitiu que "pôde-se perceber a ausência de um dos detentos" com a entrada da força pública em uma penitenciária do porto de Guayaquil (sudoeste), onde Fito deveria estar.
O Ministério Público abriu uma investigação pela "suposta fuga" do líder de Los Choneros, a mais temida do Equador, que disputa violentamente as rotas do narcotráfico com outros grupos criminosos.
Fito, que estava preso na Prisão Regional de Guayaquil, cumpria, desde 2011, uma pena de 34 anos por crime organizado, narcotráfico e homicídio.
O secretário de Comunicação do governo indicou que "a força do Estado está a postos para encontrar esse sujeito extremamente perigoso".
Izurieta lamentou que "o nível de infiltrações" dos grupos criminosos no Estado "é muito grande" e tachou de "falido" o sistema penitenciário equatoriano.
Veículos de imprensa locais reportaram que, na segunda-feira, ocorreram incidentes em várias prisões do país, inclusive com retenção de agentes penitenciários. As autoridades ainda não se pronunciaram.
Na pequena prisão conhecida como El Inca, no norte de Quito, houve a entrada de um forte contingente policial, enquanto militares protegiam o lado de fora, constatou um jornalista da AFP.
A última vez em que Fito foi visto foi em setembro, quando havia sido temporariamente enviado a outra prisão de segurança máxima de Guayaquil depois do assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio.
À época, apareceu em fotos obeso, com cabelo e barba grandes. Milhares de militares o vigiavam, em uma das maiores operações militares e policiais que o ex-presidente Guillermo Lasso (2021-2023) realizou naquela penitenciária.
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