O Exército de Israel anunciou nesta segunda-feira que vai começar a retirar milhares de soldados que estão na Faixa de Gaza, ao menos temporariamente, naquele que seria o maior recuo anunciado publicamente desde o início da guerra, em outubro.

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Os militares citaram o crescente impacto sobre a economia israelense depois de três meses de uma mobilização de guerra que não tem um fim à vista. Israel vinha considerando reduzir suas operações, e os EUA vinham pressionando para que fizessem isso o quanto antes, no momento em que o número de mortos em Gaza continua a subir. Mais de 20 mil pessoas foram mortas no território palestino desde outubro, de acordo com autoridades sanitárias locais.

Daniel Hagari, porta-voz dos militares, enfatizou que a decisão de desmobilizar alguns soldados não indica qualquer mudança nas intenções de Israel de continuar lutando, e ele não mencionou os pedidos dos EUA. Ele apontou que alguns dos que retornarão para casa serão chamados novamente no ano que vem para prestar serviço ao Exército. Ao mesmo tempo, os combates continuam intensos ao redor de Gaza.