Internacional
Hospitais franceses estão prontos para receber crianças feridas em Gaza, diz Macron
O Presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou este domingo que “crianças feridas ou doentes de Gaza que necessitam de cuidados urgentes” podem ser “tratadas na França”, onde os hospitais estão dispostos a receber até 50 pacientes.
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“A França está mobilizando todos os meios ao seu dispor, principalmente por via aérea, para que [estas crianças] possam ser tratadas na França, se isso se revelar útil e necessário”, declarou Macron na rede social X (antigo Twitter).
Israel bombardeia a Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em resposta ao ataque realizado pelo Hamas contra o seu território, no qual milicianos islâmicos mataram 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptaram, juntamente com outros grupos armados, cerca de 240 pessoas, segundo autoridades israelenses.
Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa este território de 362 km² desde 2007, 12.300 civis foram mortos nos bombardeamentos, incluindo 5 mil crianças.
31 bebês prematuros transferidos
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo islâmico Hamas, informou neste domingo que os 31 bebês prematuros que estavam no hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, serão transferidos para o Egito para receberem cuidados médicos adequados.
Os bebês viajarão sem os pais ou parentes, confirmou uma fonte do ministério. A medida foi confirmada pela Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PCRS, na sigla em inglês), que afirmou que suas equipes realizaram a retirada dos bebês em coordenação com agências da ONU, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Mohammed Zaqut, diretor-geral dos hospitais em Gaza, disse à AFP que "todos os 31 bebês prematuros no hospital Al-Shifa... foram evacuados", juntamente com três médicos e duas enfermeiras.
“Estão em andamento os preparativos” para que eles entrem no Egito, acrescentou.
O hospital Al-Shifa se tornou foco de operações israelenses, com o Exército alegando que o Hamas o utiliza como base, enquanto as tropas combatem o grupo por trás dos ataques de 7 de outubro, que mataram 1.200 pessoas, a maioria civis.
Desde então, a autoridade sanitária do Hamas afirma que a campanha militar de Israel matou mais de 12.300 pessoas, a maioria civis.
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