Internacional
Protesto em Madri contra governo de Pedro Sánchez termina em confronto com a polícia
No mesmo dia em que o socialista Pedro Sánchez foi reeleito presidente de governo da Espanha pelo Congresso (quinta-feira, 16), milhares de pessoas foram às ruas em Madri para protestar contra a lei de anistia aos independentistas catalães, uma das promessas de Sánchez que o levaram à reeleição. As manifestações terminaram em confrontos com a polícia e na detenção de manifestantes.
Na 14ª noite de protestos, os manifestantes lançaram fogos de artifício e sinalizadores contra a polícia, de acordo com o El País. "Sánchez, traidor" e "a anistia é tirania" eram algumas das frases vocalizadas em coro pelos manifestantes.
O grupo também proferiu slogans contra a imprensa espanhola, a qual chamaram de "manipuladora". Um repórter de uma TV espanhola precisou interromper sua transmissão ao vivo devido ao assédio dos manifestantes.
Também houve comentários sobre prisões nos protestos da noite anterior. Com a presença de cerca de 2 mil pessoas na noite de quarta-feira, 15, a polícia deteve 15 pessoas por supostos crimes de desordem pública e outras nove - uma delas um agente da polícia - tiveram de ser atendidas pelos serviços médicos com pequenos hematomas.
No fim da noite, após os manifestantes começarem a jogar mais objetos contra os policiais, como garrafas e latas de tinta, as forças de segurança começaram a agir para dispersar os manifestantes, com soldados a pé e corporações em vans. Pelo menos dez pessoas foram detidas e cinco ficaram feridas, informaram autoridades locais, segundo o Público.
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