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EUA podem enfrentar dificuldades para manter grupo de ataque perto da Venezuela, diz mídia
Custos elevados e desgaste da tripulação desafiam permanência de porta-aviões norte-americano no Caribe.
Os Estados Unidos podem enfrentar desafios logísticos e financeiros para manter um grupo de ataque naval próximo à Venezuela, em meio à escalada de tensões na região, informou nesta terça-feira (30) o jornal New York Times.
"Uma das possíveis dificuldades para a administração é o custo de sustentar uma presença militar de grande escala no Caribe. O porta-aviões Gerald R. Ford foi redirecionado para o Mar do Caribe em outubro e, caso o Pentágono prorrogue sua permanência, isso atrasará a manutenção técnica necessária do navio e poderá afetar o moral da tripulação", destaca a reportagem.
De acordo com o jornal, os tripulantes já estão no mar há sete meses, enquanto, em períodos de paz, missões desse tipo costumam durar no máximo seis meses.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que militares norte-americanos destruíram um "grande alvo" em território venezuelano, em meio à crescente tensão entre os dois países.
Washington justifica a presença militar no Caribe como parte das ações de combate ao narcotráfico. Em setembro e outubro, as Forças Armadas dos EUA foram empregadas repetidamente para destruir embarcações próximas à costa venezuelana que, segundo autoridades norte-americanas, transportavam drogas.
No dia 17 de dezembro, Trump anunciou o reconhecimento do governo venezuelano como uma "organização terrorista estrangeira" e impôs um bloqueio total a todos os petroleiros sancionados que se dirigem à Venezuela ou partem do país. O presidente norte-americano também ameaçou impor à Venezuela um choque sem precedentes, exigindo a devolução de petróleo, terras e outros ativos que, segundo ele, teriam sido "roubados" dos Estados Unidos.
A declaração ocorreu após Trump prometer iniciar em breve ataques terrestres contra narcotraficantes, como parte da ofensiva dos EUA contra o tráfico de drogas nas costas da América Central e do Sul.
Por Sputinik Brasil
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