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Sheinbaum defende papel mais firme da ONU diante de sanções dos EUA à Venezuela
Presidente do México critica bloqueio de petroleiros e reforça posição contrária a intervenções militares na América Latina.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, reafirmou nesta terça-feira (30) a rejeição de seu governo a intervenções militares, especialmente em meio às recentes ações dos Estados Unidos no mar do Caribe, próximas à Venezuela.
"Essa é a Constituição do nosso país e é ela que continuaremos a defender", declarou Sheinbaum durante coletiva de imprensa.
O conflito entre Estados Unidos e Venezuela ganhou novo fôlego após o então presidente Donald Trump ordenar, em 16 de dezembro, o bloqueio de petroleiros que entravam e saíam da Venezuela, culminando na apreensão de uma embarcação nas proximidades da costa venezuelana. No dia seguinte, Trump classificou o governo venezuelano como "organização terrorista estrangeira" e anunciou bloqueio total a todos os petroleiros "sancionados" ligados à Venezuela.
Em resposta, o governo venezuelano levou o caso ao Conselho de Segurança da ONU, denunciando o bloqueio militar imposto por Washington como um "crime de agressão" e acusando os EUA de tentarem impor uma colônia em Caracas.
Durante a sessão, o representante da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, afirmou que Washington comete um "ato de pirataria" ao violar o direito venezuelano de realizar comércio internacional e ignorar a soberania de outros países interessados em negociar com a nação sul-americana.
Por Sputnik Brasil
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