Geral
Brasil registra novo recorde em voos internacionais pelo segundo ano consecutivo
País supera marca histórica de passageiros em rotas internacionais antes do fim de 2025; fluxo doméstico também se aproxima de recorde.
A aviação brasileira alcançou, pelo segundo ano consecutivo, um recorde na movimentação de passageiros em voos internacionais, mesmo antes do encerramento de 2025. No acumulado até novembro, 25,8 milhões de passageiros utilizaram rotas internacionais, superando o resultado de 2024, então o melhor da série histórica, quando foram transportados 25 milhões em 12 meses.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os voos domésticos também se aproximam de um novo recorde. Entre janeiro e novembro, foram 92 milhões de passageiros, número próximo ao registrado em 2019, quando 95 milhões viajaram pelo país, até então o maior resultado anual.
Com isso, a movimentação combinada de passageiros em voos domésticos e internacionais atingiu 117,7 milhões entre janeiro e novembro. O volume está ligeiramente abaixo do recorde histórico de 118,7 milhões, registrado em 2019.
A expectativa é de que essa diferença seja superada com o fluxo de dezembro. Considerando a média histórica, estima-se que o último mês do ano acrescente mais de 12 milhões de passageiros à movimentação total de 2025.
Destaques
Entre os destinos internacionais, a Argentina liderou a movimentação de passageiros com o Brasil, registrando 4,3 milhões de viajantes, seguida pelos Estados Unidos (4,2 milhões), Chile (3,1 milhões) e Portugal (2,6 milhões).
O Aeroporto de Guarulhos concentrou cerca de 29% do fluxo internacional, com 14,9 milhões de passageiros, enquanto o Galeão respondeu por 10%, com cinco milhões.
No mercado doméstico, Guarulhos também liderou, com 27 milhões de passageiros, seguido por Congonhas (21,8 milhões), Brasília (14 milhões), Confins (11 milhões) e Galeão (10,7 milhões), considerando embarques e desembarques.
A Latam foi a companhia aérea com maior participação tanto no mercado doméstico quanto no internacional, respondendo por 38,5% e 18,5% da movimentação, respectivamente. Nos voos internacionais, a empresa foi seguida pela Gol (9%) e pela portuguesa TAP (7,6%). A Azul ocupou a quinta posição, com 5,3%. No mercado doméstico, a Gol ficou em segundo lugar, com 31,2%, e a Azul em terceiro, com 30%.
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