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Venezuela condena apreensão de petroleiro por forças dos EUA
Governo venezuelano classifica ação de 'pirataria internacional' e acusa Washington de buscar recursos energéticos do país.
O governo da Venezuela condenou oficialmente a apreensão de um petroleiro venezuelano pelas Forças Armadas dos Estados Unidos na costa do país, em meio ao aumento do destacamento militar americano no Caribe sob o argumento de combate ao narcotráfico.
"A República Bolivariana da Venezuela denuncia e condena veementemente o que constitui um roubo flagrante e um ato de pirataria internacional, anunciado publicamente pelo presidente dos Estados Unidos, que confessou o ataque a um petroleiro no mar do Caribe", declarou o Ministério das Relações Exteriores venezuelano em nota.
Segundo a chancelaria, esta não é a primeira vez que Donald Trump admite ações desse tipo. "Durante sua campanha de 2024, ele afirmou abertamente que seu objetivo sempre foi ficar com o petróleo venezuelano sem pagar qualquer compensação em troca, deixando claro que a política de agressão contra o nosso país faz parte de um plano deliberado para saquear nossos recursos energéticos", acrescentou o ministério.
Nesta quarta-feira (10), Trump confirmou a apreensão do petroleiro venezuelano e afirmou que o navio-tanque permanecerá sob custódia das autoridades norte-americanas.
A embarcação foi interceptada por membros da Guarda Costeira dos EUA, transportados de helicóptero do porta-aviões USS Gerald R. Ford até o navio venezuelano. A procuradora norte-americana Pam Bondi justificou a ação alegando que "o petroleiro está sujeito a sanções dos EUA há vários anos".
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