Caracas manifestou sua forte rejeição à apreensão de um petroleiro venezuelano pelas Forças Armadas dos Estados Unidos na costa do país sul-americano. O episódio ocorre em meio ao aumento do destacamento militar norte-americano no Caribe, sob a justificativa de combate ao narcotráfico.

Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela classificou a ação como "um roubo flagrante e um ato de pirataria internacional, anunciado publicamente pelo presidente dos EUA, que confessou o ataque a um petroleiro no Mar do Caribe". O governo venezuelano acrescentou que "esta não é a primeira vez que ele admite isso. Em sua campanha de 2024, declarou abertamente que seu objetivo sempre foi se apoderar do petróleo venezuelano sem pagar nada em troca, deixando claro que a política de agressão contra o nosso país faz parte de um plano deliberado para saquear nossos recursos energéticos".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o petroleiro "foi apreendido por um ótimo motivo" e garantiu que a embarcação permanecerá sob custódia. A operação foi realizada por membros da Guarda Costeira dos EUA, transportados por helicóptero do porta-aviões USS Gerald R. Ford até o navio venezuelano.

Segundo a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, "há vários anos o petroleiro está sujeito a sanções dos EUA".