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BC mantém alerta: riscos para inflação seguem acima do normal
Comitê de Política Monetária do Banco Central destaca que incertezas para inflação continuam elevadas, tanto para alta quanto para baixa.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reiterou nesta quarta-feira, 10, que os riscos para a inflação, sejam de alta ou de baixa, permanecem mais elevados do que o habitual. Em comunicado divulgado no início da noite, após a decisão de manter a taxa Selic em 15% ao ano, o colegiado apontou novamente três principais fatores de risco para cada direção.
Entre os riscos de alta, o Copom destacou: uma possível desancoragem das expectativas de inflação por um período mais prolongado; maior resiliência da inflação de serviços, devido a um hiato do produto mais positivo; e uma conjunção de políticas econômicas, tanto externas quanto internas, que possam gerar impacto inflacionário, como uma eventual desvalorização do câmbio.
Já entre os riscos de baixa, o Comitê mencionou: desaceleração da atividade doméstica mais intensa do que o esperado, com reflexo sobre a inflação; desaceleração global mais acentuada, provocada por choques no comércio e por um cenário de maior incerteza; e redução nos preços das commodities, que pode contribuir para a queda da inflação.
O comunicado reforça que todos esses riscos já haviam sido citados na reunião anterior, realizada em 5 de novembro.
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