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Bolsas de Nova York fecham em alta após corte de juros pelo Fed

Índices avançam com impulso do setor bancário e reações positivas a decisões de política monetária nos EUA.

10/12/2025
Bolsas de Nova York fecham em alta após corte de juros pelo Fed
- Foto: Reprodução

As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira, 10, em alta, impulsionadas pelo corte de 25 pontos-base nos juros dos Estados Unidos. O movimento estimulou ganhos robustos no setor bancário.

O Dow Jones fechou com alta de 1,05%, aos 48.057,75 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,67%, atingindo 6.886,68 pontos. O Nasdaq subiu 0,33%, fechando em 23.654,16 pontos. Durante boa parte do dia, os índices oscilaram perto da estabilidade, mas ganharam força após a divulgação da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), renovando as máximas diárias.

O setor bancário foi destaque, com o JPMorgan registrando alta de 3,19% e recuperando parte das perdas da véspera. Citigroup (+1,5%) e Goldman Sachs (+1,4%) também apresentaram desempenho positivo.

A General Motors avançou 4,2% após anunciar parceria com a Alphabet (+1%), controladora do Google, para equipar veículos com a inteligência artificial Gemini.

A Amazon subiu 1,69% após divulgar a ampliação das cidades dos EUA com entregas de supermercado no mesmo dia. A empresa também anunciou investimento de US$ 35 bilhões na Índia nos próximos cinco anos. Por outro lado, a Microsoft, que também revelou planos de investimento no país asiático, recuou 2,74% após anunciar gastos de US$ 17,5 bilhões na Índia nos próximos quatro anos.

As ações da Nvidia tiveram queda de 0,64% após notícias de interesse de empresas chinesas na compra de chips, em meio à declaração do presidente Donald Trump sobre a permissão para exportação dos produtos à China.

No setor de tecnologia, a EchoStar saltou 11% após a Bloomberg informar que a SpaceX planeja um IPO superior a US$ 30 bilhões em 2026. Neste ano, a EchoStar firmou acordo com a empresa de Elon Musk para venda de licenças de espectro.

A Palantir subiu 3,3% ao fechar contrato de US$ 448 milhões com a Marinha dos EUA para gerenciar a cadeia de suprimentos de submarinos nucleares.

Com informações de Dow Jones Newswires.