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Moraes afasta presidente da ALERJ após prisão com R$ 90 mil em ação da PF
Decisão do ministro do STF ocorre após prisão de Rodrigo Bacellar, suspeito de obstruir investigações sobre crime organizado no Rio.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta quarta-feira (3) o afastamento do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União) da presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), após sua prisão em uma ação da Polícia Federal.
De acordo com o portal G1, Moraes afirmou no mandado de prisão que há "fortes indícios" da participação de Bacellar em uma organização criminosa. O ministro destacou que o papel do presidente da ALERJ seria o de "obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado, inclusive com influência no Poder Executivo Estadual".
"Os fatos narrados pela Polícia Federal são gravíssimos, indicando que Rodrigo Bacellar estaria atuando ativamente pela obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado, inclusive com influência no Poder Executivo estadual, capazes de potencializar o risco de continuidade delitiva e de interferência indevida nas investigações da organização criminosa."
Bacellar foi detido na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na zona portuária, após ser convidado pelo superintendente da PF no Rio, Fábio Galvão, para uma reunião. O deputado estadual foi preso assim que chegou ao local.
Durante a operação, além da apreensão do celular do presidente da ALERJ, os agentes da Polícia Federal encontraram R$ 90 mil no carro utilizado por Bacellar para ir até a superintendência.
Segundo o blog do jornalista Octavio Guedes, o deputado teria ligado para o colega de ALERJ, TH Joias (MDB), e avisado sobre a existência de mandados contra ele, na véspera da Operação Zargun, em setembro. Bacellar teria orientado TH a destruir provas.
Em nota ao G1, o advogado de Bacellar, Bruno Borragini, afirmou que a prisão do cliente é "totalmente desproporcional" e que o deputado "não praticou nenhuma conduta ativa" para atrapalhar qualquer investigação.
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