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Trump aconselha Japão a evitar provocações à China sobre Taiwan, diz jornal
Segundo o Wall Street Journal, ex-presidente dos EUA orientou a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, a adotar cautela em suas declarações sobre a soberania da ilha, em meio ao aumento das tensões entre Japão e China.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aconselhou a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, a não provocar a China em relação a Taiwan, segundo informações do Wall Street Journal, que cita fontes próximas ao assunto.
De acordo com a publicação, Trump realizou uma ligação telefônica com Takaichi e sugeriu que ela moderasse seus comentários sobre a soberania de Taiwan, alertando para possíveis repercussões com Pequim.
A orientação ocorre após declarações de Takaichi sobre a situação em torno de Taiwan. Ela afirmou que uma eventual crise envolvendo o uso de navios de guerra e força militar poderia ser considerada existencial, independentemente da perspectiva. Essas afirmações desencadearam uma disputa diplomática entre Japão e China.
Em resposta, o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Sun Weidong, convocou o embaixador japonês em Pequim, Kenji Kanasugi, para expressar descontentamento com as declarações japonesas sobre Taiwan.
Como reação, em 14 de novembro, o Ministério das Relações Exteriores do Japão também chamou o embaixador chinês em Tóquio, Wu Jianghao.
Além disso, o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura e Turismo da China recomendaram que cidadãos chineses evitem viagens ao Japão devido ao aumento das tensões e orientaram os que já estão no país a reforçarem as medidas de autoproteção.
No contexto do agravamento diplomático, cinemas chineses cancelaram a exibição de dois filmes de animação japoneses.
Pequim considera Taiwan parte inalienável de seu território e exige que outros países reconheçam o princípio de "uma só China" como condição para manter relações diplomáticas com a República Popular da China.
As tensões em torno de Taiwan cresceram desde a visita da então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha, em agosto de 2022. A China condenou a visita, interpretando-a como apoio ao separatismo taiwanês. Nos últimos anos, tanto Pequim quanto Taipei têm intensificado suas atividades militares na região.
Por Sputnik Brasil
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