Santa Ifigênia, Glicério e Paraisópolis, todas na capital paulista, foram identificadas como as principais regiões de destino para celulares roubados e furtados em São Paulo. A informação consta em relatório divulgado nesta quarta-feira, 26, pela Polícia Civil, que analisou 390 mil boletins de ocorrência registrados entre março e novembro de 2025 envolvendo subtração de aparelhos.

Segundo a corporação, 2,4 mil desses registros continham informações de rastreamento, o que permitiu à polícia deflagrar a quarta fase da Operação Big Mobile, voltada ao combate de organizações criminosas envolvidas na receptação e venda de celulares roubados ou furtados.

"Todos esses aparelhos serão identificados e devolvidos para as vítimas. Por isso, reforço a importância da comunicação à Polícia Civil. A vítima deve fazer o registro de forma detalhada, incluindo a dinâmica do crime, endereço e o número do IMEI – identificação única do aparelho", orientou o delegado-geral Artur Dian.

Ele acrescentou: "A vítima que tiver a localização, informe também às equipes pelos canais oficiais ou por um adendo no boletim de ocorrência".

Durante a operação, agentes realizaram buscas em centenas de pontos de venda na capital, além de cidades da Grande São Paulo e do interior, como Diadema, Taboão da Serra, Santos, Praia Grande, Limeira e Ribeirão Preto. Ao todo, 36 pessoas foram presas e mais de 10,8 mil celulares foram recuperados.

Desde o início da Operação Big Mobile, já foram apreendidos mais de 38 mil aparelhos, segundo a Polícia Civil. Todos os celulares passam por perícia e, se houver identificação e registro do boletim de ocorrência, são devolvidos aos proprietários.