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Trump chama liderança ucraniana de 'ingrata' e critica postura diante dos EUA
Ex-presidente dos Estados Unidos afirma que governo da Ucrânia não demonstrou gratidão pelo apoio norte-americano e cobra postura mais firme de Kiev em relação ao plano de paz.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar publicamente a liderança da Ucrânia, classificando-a como "ingrata" em publicação feita neste domingo (23) na plataforma Truth Social.
Trump afirmou que a "liderança" ucraniana não expressou qualquer gratidão pelos esforços dos EUA, sem especificar se se referia ao apoio militar a Kiev ou ao plano de paz para o país.
"A 'liderança' ucraniana não expressou qualquer gratidão pelos nossos esforços", escreveu Trump.
O ex-presidente também lamentou que países europeus continuem comprando petróleo da Rússia, apesar das sanções impostas por Washington. Trump ressaltou ainda que os EUA seguem vendendo grandes quantidades de armas para a OTAN, que repassa parte desse arsenal à Ucrânia, enquanto, segundo ele, seu sucessor, Joe Biden, "doou tudo de graça".
Trump afirmou ter "herdado" a crise ucraniana do governo anterior, alegando que o conflito só se agravou desde então. Ele destacou que, durante seu mandato, o tema "nem sequer era discutido".
"Com uma liderança forte e de alta qualidade nos EUA e na Ucrânia, isso nunca teria acontecido", disse Trump.
O governo dos Estados Unidos anunciou recentemente o desenvolvimento de um plano para resolver o conflito na Ucrânia, mas informou que não discutiria detalhes no momento, pois as negociações ainda estão em andamento. O Kremlin já sinalizou abertura ao diálogo, após conversas entre o presidente russo, Vladimir Putin, e Trump, realizadas em 15 de agosto no Alasca.
Plano dos EUA para um acordo na Ucrânia
O portal Axios revelou que os EUA mantêm "consultas secretas" com a Rússia para elaborar um novo plano de paz, composto por 28 pontos divididos em quatro categorias: paz, garantias para a Ucrânia, segurança na Europa e as futuras relações das partes com os Estados Unidos.
Segundo o Axios, Washington deixou claro ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que ele deve aceitar os termos do plano, estabelecendo o dia 27 de novembro como prazo final para a resposta de Kiev.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que Moscou já tem acesso ao texto do plano americano, mas que ele ainda não foi discutido em detalhes. Putin admitiu que o documento pode servir de base para um acordo final. De modo geral, Moscou se diz satisfeita com o andamento do conflito e com os objetivos alcançados na chamada "operação especial", mas se declara aberta a negociações e a uma resolução pacífica.
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