A cunhada da médica Nádia Tamyres, presa pelo assassinato do médico Alan Carlos de Lima Cavalcante, revelou detalhes sobre os momentos que antecederam o crime registrado no último domingo (16), em Arapiraca, no Agreste de Alagoas. A mulher afirma que presenciou toda a ação e que esteve no local apenas para buscar um bolo e um refrigerante que haviam sido entregues por Alan.

Segundo o relato, ao chegar ao ponto combinado, ela viu Nádia se aproximando do carro do médico e o alertou para evitar qualquer confronto. “Eu disse: Alan, suba o vidro do carro e deixe ela passar. Você não mexe e ela não vai mexer”, contou.

Minutos depois, porém, a situação mudou. Nádia teria descido do veículo armada e questionado quem estava dentro do carro. A testemunha afirma que tentou impedir o ataque, pedindo que a médica não atirasse, mas os disparos começaram enquanto ela ainda estava ao lado do veículo. Alan foi atingido e morreu no local.

“Eu comecei a gritar pela população: chama o Samu. E ela começou a gritar para a sociedade: ele é estuprador. Eu disse que ele foi inocentado. Ela olhou pra mim e disse que, se não tivesse acabado a munição, teria atirado em mim também”, relatou a cunhada.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Alagoas.