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O que se sabe até agora sobre o plano dos EUA para a Ucrânia

Proposta americana para acordo de paz traz pontos semelhantes aos apresentados pela Rússia e prevê concessões territoriais e políticas por parte da Ucrânia, segundo veículos internacionais

Sputnik Brasil 20/11/2025
O que se sabe até agora sobre o plano dos EUA para a Ucrânia
Foto: © telegram SputnikBrasil / Acessar o banco de imagens

Donald Trump aprovou um plano de 28 pontos para um possível acordo de paz na Ucrânia, segundo informações da mídia ocidental. A proposta, elaborada com participação do enviado especial dos EUA Steve Witkoff, do vice-presidente J.D. Vance, do secretário de Estado Marco Rubio e do genro de Trump, Jared Kushner, foi detalhada pela NBC.

Confira os principais pontos relatados por veículos internacionais:

  • O plano norte-americano repete diversas propostas apresentadas por Vladimir Putin durante o encontro no Alasca;
  • A Ucrânia deverá suspender sua adesão à OTAN por vários anos, de acordo com o Wall Street Journal;
  • A proposta sugere o reconhecimento do russo como língua oficial e prevê status legal para a Igreja Ortodoxa Ucraniana;
  • Está prevista a redução da ajuda militar dos EUA a Kiev, com as Forças Armadas ucranianas diminuídas pela metade e a entrega da região de Donbass à Rússia, em troca de garantias de segurança de Washington;
  • A linha de frente em Zaporozhie e Kherson permaneceria praticamente congelada;
  • EUA e aliados reconheceriam oficialmente a Crimeia e o Donbass como territórios russos;
  • O plano também prevê a proibição de tropas estrangeiras na Ucrânia e o fim do fornecimento de armas de longo alcance ao país, segundo o Financial Times;

Outros aspectos destacados:

  • Catar e Turquia participam das negociações, conforme o portal Axios;
  • A Alemanha, apesar de não ter sido informada previamente, apoia o plano, segundo o chanceler Johann Wadephul;
  • O Secretário do Exército dos EUA, Don Driscoll, está em Kiev acompanhando as conversas, segundo a CBS;
  • Imprensa ucraniana aponta que os EUA pretendem pressionar Zelensky a aceitar o acordo de paz.