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Caixa lança fundo garantidor para PPPs e busca captar R$ 100 milhões na COP30
Novo fundo pretende destravar financiamentos para projetos sustentáveis e beneficiar pequenas e médias empresas em concessões e parcerias público-privadas.
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira (XX) o lançamento de um fundo garantidor de crédito destinado a impulsionar o financiamento de empresas envolvidas em projetos sustentáveis por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). O anúncio ocorre durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, e foi antecipado à Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O Fundo Garantidor de Crédito para Parcerias Público-Privadas (FGC3P) tem expectativa inicial de captação de até R$ 100 milhões, com foco no apoio a pequenas e médias empresas que atuam em obras de saneamento básico, infraestrutura sustentável, iluminação pública eficiente, entre outras áreas.
O fundo fornecerá garantias para o financiamento de empresas vencedoras de leilões de projetos de menor porte, que tradicionalmente enfrentam maior dificuldade de acesso ao crédito. “Por meio do FGC3P, pretendemos atrair investidores interessados em participar da concessão dessa garantia, em um investimento com viabilidade de retorno”, explicou Danielle Mendonça, diretora em exercício de Fundos de Governo da Caixa.
Empresas, governos, organismos multilaterais e demais investidores e doadores poderão aportar recursos no fundo e se tornar cotistas, participando da estruturação de linhas de garantias para o financiamento de políticas públicas implementadas por meio de PPPs. Instituições financeiras também poderão se envolver no processo. A expectativa é que o modelo contribua para a redução das taxas de juros para as empresas vencedoras dos leilões e, consequentemente, facilite o andamento das obras.
Durante a COP30, a Caixa já iniciou conversas com instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KFW) sobre a participação no fundo. “Entendemos que esses são os principais potenciais interessados no contexto do desenvolvimento, já não mais em linha de doação, mas em uma linha reembolsável, para que exista um fomento à produção de cidades resilientes, capazes de atender uma situação climática extrema”, destacou Mendonça.
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