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Candidata comunista lidera primeiro turno das eleições presidenciais no Chile
Jeannette Jara, da coligação governista, alcança 27% dos votos e enfrentará José Antonio Kast no segundo turno, marcado para 14 de dezembro
Jeannette Jara, candidata da coligação governista e representante do Partido Comunista do Chile, foi a mais votada no primeiro turno das eleições presidenciais realizadas neste domingo (16), alcançando cerca de 27% dos votos, de acordo com dados do Serviço Eleitoral do Chile (Servel).
O segundo colocado foi José Antonio Kast, fundador do Partido Republicano, que obteve 24% dos votos. Ao todo, oito candidatos disputaram a presidência do país.
O presidente chileno, Gabriel Boric, reconheceu os resultados preliminares e parabenizou os dois candidatos que avançaram ao segundo turno.
"Felicito Jeannette Jara e José Antonio Kast por terem passado para o segundo turno. O Chile vai escolher o futuro da nossa nação para os próximos quatro anos no dia 14 de dezembro", declarou Boric.
O segundo turno está marcado para 14 de dezembro, quando Jara, ex-ministra do atual governo, enfrentará Kast na disputa pela presidência.
Franco Parisi, do Partido da Gente, ficou em terceiro lugar, com cerca de 18% dos votos, seguido por Johannes Kaiser, do Partido Nacional Libertário, com 14%. Evelyn Matthei, da coalizão Chile Grande e Unido, obteve aproximadamente 13,5%, enquanto os independentes Harold Mayne-Nichols (1,28%), Marco Enríquez-Ominami (1,15%) e Eduardo Artés (0,65%) completam a lista dos candidatos.
Em discurso à população, Jeannette Jara destacou seu compromisso em enfrentar os desafios do país.
"Enquanto escrevia essas palavras, não podia deixar de pensar em uma única ideia: Acredito que o Chile é um país grande, e isso é algo que não podemos esquecer. Chileno e chilena: não vamos esquecer o quão bons somos como país e não deixemos, além disso, que nos façam acreditar que não somos", afirmou.
Jara ressaltou ainda que o Chile está em constante crescimento e defendeu a necessidade de apostar nesse desenvolvimento.
Esta foi a primeira eleição presidencial com voto obrigatório desde 2012. Mais de 15 milhões de eleitores foram convocados, e cerca de 8 milhões compareceram às urnas, segundo o órgão eleitoral chileno.
Por Sputnik Brasil
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