Geral
ONU lança na COP30 fundo ambiental para refugiados
Projeto do Acnur no Brasil visa proteger floresta amazônica
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) lançou na última quinta-feira (13), durante a COP30, realizada em Belém, uma iniciativa que une financiamento climático, reflorestamento e inclusão de comunidades deslocadas em ações de recuperação ambiental.
Trata-se do projeto global do Fundo de Proteção Ambiental para Refugiados, que será implementado na América do Sul, Ruanda e Uganda, com o objetivo de restaurar mais de 100 mil hectares de vegetação degradada ao longo da próxima década.
Além disso, o programa pretende ampliar o acesso à energia limpa para um milhão de pessoas, fortalecendo a resiliência de regiões afetadas pela crise climática e por fluxos migratórios.
No Brasil, o projeto foi oficialmente apresentado durante a conferência do clima em Belém e será realizado no estado de Roraima. As ações ocorrerão na Terra Indígena São Marcos, uma área amazônica de aproximadamente 650 mil hectares, habitada tanto por povos indígenas quanto por refugiados venezuelanos.
Segundo o ACNUR, o "Fundo apoiará reflorestamento, cozinhas sustentáveis e empregos verdes que associam a recuperação ambiental a meios de subsistência sustentáveis e resultados em termos de proteção".
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