O IRB Re encerrou o terceiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 99 milhões, o que representa uma queda de 15% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a companhia, o resultado do terceiro trimestre de 2024 havia sido impactado positivamente em R$ 33,4 milhões devido à venda de um terreno no Rio de Janeiro, um efeito não recorrente.

O resultado financeiro e patrimonial atingiu R$ 186 milhões, recuo de 5,3% na comparação anual. Já o resultado de subscrição somou R$ 116 milhões, 2% menor em relação ao terceiro trimestre de 2024. O resultado financeiro também apresentou queda de 4,3% no período, totalizando R$ 186 milhões, conforme informou o ressegurador.

Os prêmios emitidos no trimestre somaram R$ 1,927 bilhão, redução de 11% em um ano. Os prêmios retidos, que descontam os riscos repassados pelo IRB a outros agentes, totalizaram R$ 866,1 milhões, queda de 16,7% na mesma base de comparação.

A sinistralidade recuou 6,7 pontos porcentuais (p.p.) em um ano, chegando a 61,2%. Por outro lado, o índice de retrocessão subiu 3,1 p.p., alcançando 55,1% no terceiro trimestre.

“Continuamos apresentando indicadores de desempenho consistentes, tanto no resultado de subscrição quanto no resultado financeiro. Nosso negócio de subscrição continua forte e rentável. Obtivemos praticamente o mesmo resultado de subscrição do terceiro trimestre de 2024, alcançando uma sinistralidade mais baixa, provando que temos ainda espaço para melhoria de margem. Continuamos com o desafio de crescer mantendo nossa rigorosa disciplina de subscrição”, afirmou Marcos Falcão, CEO do IRB, no release que acompanha os resultados.

Ao final do trimestre, a companhia apresentou suficiência do patrimônio líquido ajustado em relação ao capital mínimo requerido no montante de R$ 1,5 bilhão, ante R$ 892 milhões ao final do terceiro trimestre de 2024. Assim, o patrimônio líquido ajustado correspondia a 251% do capital mínimo requerido.