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Ouro fecha em queda com dólar forte e menor expectativa de cortes nos juros do Fed
Metal recua abaixo de US$ 4.000 diante do fortalecimento do dólar e revisão das apostas sobre a política monetária dos EUA; China reduz incentivos fiscais ao ouro não destinado a investimento.
O ouro encerrou a sessão desta terça-feira, 4, em queda, voltando a ser negociado abaixo da faixa de US$ 4.000 por onça-troy. O recuo do metal precioso ocorre em meio ao fortalecimento do dólar, que atingiu nesta terça-feira o maior patamar em três meses.
Além disso, a diminuição das expectativas por novos cortes nos juros do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, também pressionou o preço do ouro. A realização de lucros, após uma valorização de cerca de 40% no ano, contribuiu para a queda.
Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o contrato do ouro para dezembro fechou em baixa de 1,33%, cotado a US$ 3.960,5 por onça-troy.
De acordo com o Commerzbank, a redução das apostas em uma nova flexibilização monetária pelo Fed é um dos principais fatores para o recuo do ouro. Nesta terça-feira, o mercado precificava em 70,1% a chance de um corte de 25 pontos-base nos juros em dezembro, segundo monitoramento do CME Group, porcentagem inferior à da semana passada, quando a probabilidade estava próxima de 100%.
Para analistas, cortes mais expressivos nos juros americanos devem ocorrer apenas até meados de 2026. Com isso, há potencial de valorização do ouro nos próximos meses, avaliam.
O fortalecimento do dólar, diante das incertezas sobre o futuro da política monetária dos EUA, elevou a moeda à máxima em três meses e pressionou o ouro, mesmo diante do clima de aversão ao risco nos mercados acionários. O dólar concorre com o ouro como ativo de segurança, e sua valorização encarece as commodities para compradores internacionais.
No cenário internacional, a China anunciou a redução de incentivos fiscais para o ouro não utilizado para fins de investimento, como joias e aplicações industriais. Segundo o Commerzbank, a medida pode impactar a demanda no país, que já vinha enfraquecida em razão do aumento expressivo dos preços ao longo do ano.
Com informações de Dow Jones Newswires
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