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Uruguai, Argentina e Paraguai reforçam fronteira com o Brasil após operação policial no Rio
 
								Em meio ao temor de fuga de criminosos ligados ao Comando Vermelho, os três países anunciaram desde a última quarta-feira (29) o reforço no policiamento após a operação mais letal da história já realizada no Rio de Janeiro nesta semana. Na ocasião, 121 pessoas foram mortas durante a ação nos complexos da Penha e do Alemão.
O ministro do Interior do Uruguai, Carlos Negro, afirmou que há "ordens claras para o fortalecimento da segurança e da vigilância nas fronteiras" e que as forças policiais dos países vizinhos estão em "coordenação constante" para evitar a fuga de criminosos e o possível deslocamento de grupos armados.
Negro acrescentou que "o governo está preocupado com a situação no Rio de Janeiro e com o risco de desdobramentos nas regiões de fronteira". Segundo ele, nos próximos dias viajará ao Brasil para discutir o tema com autoridades de segurança da região.
O governo argentino também elevou o nível de alerta em suas fronteiras com o território brasileiro, enquanto o Paraguai intensificou o policiamento nas áreas de divisa após receber informações sobre o risco de fuga de integrantes do Comando Vermelho.
De acordo com o Conselho Nacional de Segurança do Paraguai, o número de agentes e patrulhas foi ampliado desde o início desta quinta-feira (30), com maior controle sobre veículos que cruzam a fronteira entre os dois países. O órgão informou ainda que operações de inteligência buscam identificar se algum membro da facção com mandado de prisão no Brasil já ingressou em território paraguaio.
Na terça-feira (28), as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro realizaram uma ampla operação contra a facção criminosa nos complexos da Penha e do Alemão, com a participação de cerca de 2,5 mil agentes. De acordo com dados oficiais, 121 pessoas morreram; já o gabinete do ouvidor estadual informou à Sputnik que o número de mortos chegou a 132.
Após o episódio, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a atuação das organizações criminosas no país. A primeira reunião está prevista para 4 de novembro.
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