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Mídia: Lula quer lançar Pacheco ao governo de Minas após optar por Messias para vaga no STF

Sputinik Brasil 29/10/2025
Mídia: Lula quer lançar Pacheco ao governo de Minas após optar por Messias para vaga no STF
Foto: © Foto / Pedro França/Divulgação/ Agência Senado

O senador Rodrigo Pacheco resiste à ideia de disputar o governo de Minas em 2026, mas deve se reunir com o presidente Lula, que pretende lançá-lo como candidato. A conversa também servirá para comunicar que o escolhido para a vaga no STF será Jorge Messias, e não Pacheco.

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) resiste à ideia de disputar o governo de Minas Gerais em 2026, embora interlocutores próximos afirmem que a possibilidade ainda não está totalmente descartada. Segundo apuração do Uol, a expectativa é que ele se reúna com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana, que deseja lançá-lo como candidato ao Palácio Tiradentes.

Pacheco é apontado como favorito entre os senadores para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), mas Lula pretende indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias. A conversa entre os dois deve servir para comunicar essa decisão e discutir a viabilidade da candidatura ao governo mineiro.

Segundo aliados, Pacheco hesita em aceitar o desafio por considerar que Minas enfrenta uma situação crítica após quase oito anos de gestão de Romeu Zema (Novo), marcada por endividamento, ausência de grandes obras e queda na geração de empregos. O setor de mineração, antes estratégico, perdeu relevância e foi envolvido em escândalos de corrupção.

Outro fator, segundo a apuração, que pesa na decisão é o perfil reservado do senador, que evita embates públicos e não se engaja em disputas nas redes sociais — um ambiente que tem dominado o debate político em Minas. Esse contraste com o cenário atual pode dificultar sua inserção na disputa eleitoral.

Para Lula, no entanto, a candidatura de Pacheco é estratégica: Minas é o segundo maior colégio eleitoral do país, e um palanque forte no estado é considerado essencial para sua tentativa de reeleição. Apesar das reservas, aliados do senador reconhecem que o poder de convencimento do presidente pode alterar o rumo da decisão.