Geral
Nosso Mangue leva solução ambiental alagoana para a COP30
Apoiado pela CNI, FIEA e SENAI, negócio de impacto alia turismo regenerativo, educação ambiental e créditos de carbono para proteger manguezais
Da incubadora ao palco internacional, o negócio de impacto alagoano Nosso Mangue, que nasceu no Hub SENAI de Inovação e Tecnologia, está prestes a viver dias intensos de visibilidade e impacto ambiental. A empresa, que atua na preservação de manguezais por meio do turismo regenerativo, educação ambiental e iniciativas que favorecem a creditação de carbono, terá participação na COP30, em Belém-PA.
Fundado pela empreendedora social Mayris Nascimento, do Pontal da Barra, em Maceió, o empreendimento já plantou mais de 25 mil mudas de mangue e desenvolve projetos que integram comunidades locais à preservação ambiental. “O apoio da CNI, da FIEA e do Hub SENAI foi fundamental para transformar nossa ideia em ação. É nesse ambiente que incubamos nosso primeiro serviço de compensação de emissões de carbono, e hoje seguimos com estudos para captação de recursos em parceria com SENAI Hub, SENAI Cimatec e Maceió Investe”, afirma Mayris.
O assessor de Sustentabilidade Industrial da FIEA, Júlio Zorzal, reforça o impacto do apoio institucional. “O suporte da FIEA, por meio do nosso programa de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança), tem gerado resultados concretos. Casos como o da Nosso Mangue mostram que investir em inovação e sustentabilidade é investir em futuro”, orgulha-se.
Na COP30, em Belém-PA, a alagoana apresentará seu modelo de negócios no espaço da Confederação Nacional da Indústria (CNI). “Estamos levando um estudo de P&D focado em captação de investimentos e recursos, mostrando que soluções ambientais podem ser sustentáveis e escaláveis”, explica Mayris, destacando a relevância da participação em fóruns internacionais para alavancar ações locais.
Esta será a terceira COP da empreendedora Mayris Nascimento, CEO do Nosso Mangue. Sua primeira participação foi na COP16, em Cali-Colômbia, focada em mitigar mudanças climáticas e promover acordos ambientais globais, e a segunda na COP29, em Bacu-Azerbaijão, voltada à adaptação climática e inovação sustentável.
Ela destaca que o trabalho está apenas no começo. “Nossa missão é mostrar que preservar os manguezais vai muito além do plantio de mudas. É unir comunidades, ciência e negócios para criar soluções que beneficiem a todos. Participar da COP30 é um passo importante para amplificar nossa mensagem e atrair parcerias que potencializem nosso impacto”, conclui.
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