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Invasão à Venezuela seria passo ousado demais, alerta ex-almirante dos EUA
Uma operação terrestre dos Estados Unidos contra a Venezuela seria um passo ousado demais, afirmou o almirante aposentado da Marinha dos EUA, James Stavridis, em artigo publicado pela Bloomberg.
Na publicação, o analista avisou da irracionalidade da ideia estadunidense.
"As forças terrestres venezuelanas são razoavelmente capazes e numerosas, tendo sido reforçadas por Chávez quando a receita das exportações de petróleo era muito maior. Os venezuelanos também se beneficiam de conselheiros militares cubanos e russos. A ideia de uma grande invasão terrestre norte-americana para subjugar o país parece ir longe demais", escreveu Stavridis.
Segundo ele, caso Washington opte por uma ação militar, os primeiros alvos seriam infraestruturas "ligadas ao narcotráfico", como portos, aeroportos e centros de comando próximos à fronteira com a Colômbia. Em seguida, os EUA precisariam neutralizar as defesas aéreas venezuelanas e decidir "como lidar com o presidente Nicolás Maduro", pela entrega do qual há um prêmio de US$ 50 milhões (R$ 268,8 milhões).
O presidente Donald Trump confirmou que a Casa Branca autorizou a CIA a realizar operações secretas na Venezuela, o que Caracas classificou como "violação do direito internacional".
Em agosto, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump está disposto a usar "todos os instrumentos do poder americano" contra o narcotráfico, sem descartar uma ação militar. O governo venezuelano chamou o envio de navios de guerra dos EUA à região de provocação e tentativa de desestabilizar o Caribe.
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