De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 89 pessoas foram mortas e 317 ficaram feridas desde o início do cessar-fogo em Gaza.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, observou que a crise em Gaza está longe de terminar e as necessidades da população são enormes.

O plano de paz de 20 pontos para Gaza, proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi revelado no final de setembro. A previsão, conforme o plano, era de um cessar-fogo imediato, condicionado à libertação dos reféns em até 72 horas. O documento também propunha que o Hamas ou outras facções armadas palestinas não tivessem qualquer papel na governança da Faixa de Gaza e que o controle do enclave fosse transferido para um comitê tecnocrático supervisionado por um organismo internacional liderado por Trump.

No dia 9 de outubro, Israel e Hamas chegaram a um acordo sobre a implementação da primeira fase de um plano de paz para resolver o conflito armado de dois anos em Gaza.

Desde que a declaração do acordo foi assinada, o Hamas libertou todos os 20 reféns sobreviventes que estavam mantidos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel libertou 1.718 palestinos detidos em Gaza e 250 prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses. Entretanto, as hostilidades por parte dos israelenses não cessaram no enclave palestino.