Uma moradora de Palmeira dos Índios fez um apelo emocionado nas redes sociais pedindo mais atenção e apoio às crianças com necessidades especiais no município. Mãe de uma criança autista não verbal, que também possui Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) e Transtorno Explosivo Intermitente (TEI), ela relatou as dificuldades enfrentadas no dia a dia e a falta de estrutura pública adequada para o tratamento e acompanhamento dessas crianças.

“Eu não tenho o costume de vir aqui, mas hoje é por uma causa justa”, começou a mãe em seu desabafo. “A minha filha faz terapia na APAE. Eu amo a APAE, só que é muito pouco tempo, e a gente está pedindo socorro. Que as autoridades façam alguma coisa por nós.”

Segundo ela, a ausência de uma rede de apoio sólida tem deixado muitas famílias em situação de desespero. Apesar do trabalho reconhecido da APAE no atendimento especializado, o tempo de terapia e os recursos disponíveis são insuficientes para atender à demanda crescente.

“A APAE faz o que pode, mas não tem fundo. A gente precisa de mais suporte, de mais profissionais, de mais atenção das autoridades”, reforçou.

O apelo reacende o debate sobre políticas públicas voltadas à inclusão e ao atendimento integral das pessoas com deficiência em Palmeira dos Índios. Atualmente, muitas famílias dependem de instituições como a APAE, mas enfrentam limitações por falta de verbas, profissionais e estrutura adequada.
A mãe finalizou pedindo sensibilidade dos gestores públicos e união da comunidade: “A gente tá pedindo socorro. Que olhem por nossos filhos.”