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Delegado aponta superlotação e caronas em ônibus que tombou em Pernambuco
Investigações indicam que o número de passageiros era maior que o declarado e que algumas vítimas não constavam nas listas oficiais

O delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Leite, afirmou que as primeiras investigações sobre o acidente com o ônibus que tombou no Sertão de Pernambuco apontam que o veículo transportava mais passageiros do que havia sido informado e que parte das vítimas pode ter embarcado como carona.
Segundo a polícia, foram encontradas três listas diferentes de passageiros, nenhuma delas coincidente entre si. A estimativa é de que cerca de 40 pessoas estivessem a bordo no momento do acidente, número superior ao que constava nos documentos repassados pela empresa responsável.
As autoridades acreditam que algumas pessoas aproveitaram a viagem sem registro formal. “Há indícios de que o ônibus transportava pessoas que não estavam listadas oficialmente, o que pode indicar caronas”, disse o delegado.
O acidente ocorreu em uma rodovia estadual e resultou em vítimas fatais e feridos. Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionadas para o socorro e retirada das vítimas.
Ainda de acordo com a investigação, o coletivo partiu do Agreste de Pernambuco com destino ao Litoral, transportando passageiros para uma excursão. A perícia trabalha para determinar as causas exatas do tombamento, mas a hipótese de excesso de passageiros e o transporte irregular de caronas estão entre as principais linhas de apuração.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil e da SDS (Secretaria de Defesa Social), que pretendem ouvir o motorista, sobreviventes e representantes da empresa responsável pelo veículo.
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