Geral
Empreendedorismo emerge como caminho de reintegração para mulheres que enfrentam câncer de mama
Com mais de 73 mil novos casos esperados por ano no Brasil e desafios como preconceito e limitações físicas, iniciativas empresariais ganham espaço para transformar vidas

Brasília, 7 de outubro de 2025 - O Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre o câncer de mama, também destaca a importância do empreendedorismo como forma de reintegração ao mercado de trabalho para mulheres diagnosticadas com a doença. A CEO da Pinheiro Ferragens e presidente do Lide Mulher Brasília, Janine Brito, ressalta a dupla batalha enfrentada por essas mulheres: contra o câncer e contra as barreiras no mundo profissional.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), serão diagnosticados cerca de 73.610 novos casos de câncer de mama por ano no Brasil no triênio 2023-2025. As mulheres negras têm enfrentado ainda maiores vulnerabilidades, com casos mais agressivos e barreiras de acesso tanto ao tratamento quanto ao diagnóstico precoce.
Empreender como forma de reintegração
Para a empresária Janine Brito, CEO da Pinheiro Ferragens, essas mulheres carregam uma força extraordinária e empreender pode ser uma via transformadora, quando bem estruturada. “O diagnóstico do câncer de mama muda muitas vidas, não só pela dimensão física, mas também emocional e econômica. Empreender oferece uma possibilidade de reconstrução: de autonomia, de escolha, de identidade. Mas é essencial que esse empreendedorismo venha acompanhado de suporte seja em formação técnica, redes de apoio, flexibilidade nos horários e crédito acessível. Essas são condições que não podemos deixar de oferecer”, afirma Janine.
Dados recentes mostram que cerca de uma em cada três mulheres com câncer de mama tem menos de 50 anos no Brasil, particularmente nos casos diagnosticados entre 2018 e 2023. Esse panorama reforça a urgência de políticas e práticas de apoio, não somente de prevenção médica, mas também de reintegração profissional e criação de oportunidades. Janine também destaca que empresas e sociedade civil têm papel central. “Não basta abrir portas: é preciso adaptá-las. A cultura empresarial precisa se moldar para acolher pessoas que vivenciam tratamentos, entendendo suas limitações, oferecendo ambientes seguros e escutando suas necessidades. Só assim o empreendedorismo deixa de ser uma alternativa de sobrevivência para se tornar uma escolha possível e digna”, complementa.
Desafios encontrados
- Preconceito ou falta de compreensão no ambiente de trabalho;
- Limitações físicas e de saúde, decorrentes do tratamento (cirurgias, quimioterapia, radiação);
- Dificuldade de conciliar demandas do tratamento com as exigências do negócio, especialmente para quem já empreende ou deseja empreender;
- Barreiras estruturais como falta de redes de apoio, acesso limitado a financiamento ou crédito, e visibilidade reduzida.
No mês da conscientização do câncer de mama, Janine ressalta a importância de iniciativas que destacam o empreendedorismo e a reintegração no mercado de trabalho, apoiando as mulheres diagnosticadas ou em tratamento, ajudando-as a reconquistar independência econômica por meio de capacitação, de cursos, de empoderamento financeiro e reinserção no trabalho formal ou informal.
Sobre a Pinheiro Ferragens – Fundada em 1960, a empresa nasceu com o objetivo de comercializar aço para a construção civil. De base familiar e pioneira na capital, foi responsável por oferecer grande parte dos materiais para a construção de Brasília. Atualmente, a empresa trabalha com um mix de mais de dois mil produtos comercializados e industrializados. Localizada no Setor de Indústrias de Brasília e Taguatinga, a loja possui moderna estrutura e serviços diferenciados.
Assista os vídeos institucionais da Pinheiro Ferragens:
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