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Em “O vôo das libélulas e outros contos inflamáveis”, Kênia Marangão entrelaça cotidiano bruto, fantasia e personagens em transformação

Publicada pela Patuá, essa estreia literária reúne dezoito histórias curtas que usam o insólito para abordar incômodos muito reais

02/10/2025
Em “O vôo das libélulas e outros contos inflamáveis”, Kênia Marangão entrelaça cotidiano bruto, fantasia e personagens em transformação





A escritora e artista Kênia Marangão (@keniamarangao) estreia no mercado editorial com a obra literária, “O vôo das libélulas e outros contos inflamáveis”, uma coletânea publicada pela Editora Patuá que reúne 18 contos em suas 116 páginas.
Os contos transitam entre o cotidiano e o insólito, explorando temas como solidão, desejo, medo e transformação. As histórias partem de situações aparentemente banais, mas se desdobram em atmosferas oníricas, revelando personagens comuns diante de momentos de ruptura. “Os contos mexem com as certezas, provocam o leitor para que olhe o mundo de outra forma”, afirma Kênia.

Com escrita sensível e imagética, a autora mistura o real ao fantástico para tratar de incômodos profundos, sem cair na obviedade. “Embora os personagens sejam fictícios, é fácil reconhecê-los em amigos, vizinhos, parentes e até em nós mesmos”, diz.

Leila Capella, escritora carioca, define a experiência de leitura como “surpreendente e instigante”, enquanto o crítico literário Luiz Antonio Ribeiro ressalta a potência do imaginário na obra: “Kênia dá voz a espaços subjetivos muitas vezes esquecidos pela literatura contemporânea, dominada pela autoficção”.

Nascida em São Paulo e radicada em Garça (SP), Kênia é graduada em Artes Plásticas pela Unicamp, tem passagens pelo magistério, cursou Direito e atuou por anos como contadora de histórias. É fã da literatura nacional contemporânea, especialmente de autoras como Giovana Madalosso, Andrea del Fuego, Mariana Salomão Carrara e Natalia Borges Polesso. A leitura de Gabriel García Márquez e Han Kang também influencia seu estilo literário.


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