O Hamas pediu algumas modificações na proposta de paz apresentada pelo governo de Donald Trump para a guerra na Faixa de Gaza.

As demandas dizem respeito a cláusulas de desarmamento, ao exílio de sua liderança e à necessidade de obter garantias para a retirada completa das Forças de Defesa de Israel (IDF).

A informação foi revelada nesta quarta-feira (1º) pelo canal saudita Al-Sharq. Uma fonte confirmou à emissora que ontem foram realizadas reuniões em Doha entre representantes do Catar, Egito e Turquia, que "encorajaram o Hamas a aceitar a proposta" americana.

Ainda segundo o relato, o grupo fundamentalista árabe teria deixado claro que "garantias internacionais são necessárias e que levará de dois a três dias para definir sua posição" sobre o plano.

A proposta de paz dos Estados Unidos menciona a criação de uma zona "desradicalizada", livre de grupos armados e que não representará mais uma ameaça aos seus vizinhos.

O texto também cita que Tel Aviv não ocupará ou anexará Gaza e estabelece a libertação dos reféns israelenses e de milhares de palestinos presos.

Além disso, a medida prevê uma força-tarefa para estabilizar o território.

O plano de paz de Trump recebeu aval do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que, no entanto, repetiu que "não aceitará a criação de um Estado da Palestina".