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Dólar segue em baixa com agenda vazia por shutdown nos EUA
O dólar segue em baixa e alinhado à desvalorização da divisa americana no exterior, enquanto os juros futuros estão próximos dos ajustes anteriores em meio a oscilações modestas dos rendimentos dos Treasuries. Os ajustes refletem expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve, no fim deste mês, após a queda de empregos no setor privado americano em setembro.
Investidores monitoram os desdobramentos da paralisação do governo federal dos EUA, que está impedindo a divulgação de dados econômicos importantes, como o relatório oficial do mercado de trabalho, que estava previsto para amanhã.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que pode haver um impacto negativo no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano por conta da paralisação do governo desde ontem.
Bessent disse ainda que apresentará de três a cinco "fortes candidatos" para chefiar o BC americano a Trump.
A agenda americana esvaziada de indicadores por causa do shutdown limita referências externas, deixando as atenções voltadas a falas de dirigentes do Fed. Nesta quinta-feira, dia 2, é esperado discurso da presidente da distrital de Dallas, Lorie Logan, em evento (11h30). Além disso, o feriado da Semana Dourada deixa mercados fechados na China continental, restringindo a liquidez.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não tem há para o encontro dos presidentes Lula e Trump, mas tratativas estão sendo feitas.
Sobre a aprovação pela Câmara da isenção do IR até R$ 5 mil, o ministro diz que o projeto está ancorado no equilíbrio fiscal, não aumenta nem diminui arrecadação.
No campo da inflação, o IPC-S acelerou em todas as sete capitais pesquisadas no final de setembro, atingindo 0,65% na última quadrissemana, ante 0,33% na terceira quadrissemana e recuo de 0,44% em agosto, segundo a FGV.
Na B3, em setembro, investidores estrangeiros ingressaram com R$ 5,267 bilhões, com compras de R$ 278,885 bilhões e vendas de R$ 273,618 bilhões. Esse fluxo foi impulsionado por expectativa de corte da Selic possivelmente no primeiro trimestre de 2026, crescimento econômico moderado, potencial de valorização da Bolsa e dólar fraco. No acumulado de 2025, o fluxo externo é positivo em R$ 26,512 bilhões.
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