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'Iniciativa ambiciosa' de Trump e Netanyahu: quem se beneficia com o Conselho de Paz para Gaza?
A criação de um Conselho de Paz para Gaza, proposta pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e pelo primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, foi classificada como uma “iniciativa importante e ambiciosa” — porém, desconectada da realidade local. A avaliação é do publicitário egípcio Shafiq Taluli, em entrevista à Sputnik Brasil.
Segundo Taluli, o plano ignora a opinião do povo palestino e dos países árabes, elementos essenciais para qualquer solução duradoura no enclave. “As decisões sobre Gaza dependem principalmente do movimento Hamas, já que as outras facções não têm influência suficiente na Faixa”, afirmou.
O especialista destacou ainda que a eliminação da infraestrutura militar do Hamas, como previsto no projeto, só seria possível com a coordenação e o consentimento do próprio grupo. Taluli defende que esse processo seja conduzido sob supervisão internacional e árabe, com a atuação de comitês especializados em desarmamento.
Para analistas, a proposta reflete mais os interesses estratégicos de Washington e Tel Aviv do que um esforço real de construção da paz, e enfrenta grandes desafios para sair do papel.
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