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Namorado presta homenagem à cientista brasileira morta em Portugal: 'Estou sem chão'
Yago Bezerra, namorado de Flávia Vasconcelos de Mello, usou as redes sociais para prestar homenagem à pesquisadora brasileira de 32 anos que morreu atropelada em Lisboa, Portugal, na quinta-feira, 25. A tragédia ocorreu na região do Lumiar, quando a cientista atravessava a faixa de pedestres.
"Desculpe as palavras, mas eu estou sem chão, sem entender. Você nunca mereceria isso. Quero lembrar de você assim, feliz e sorridente", escreveu Bezerra. "Flávia, muito obrigado por cada segundo que vivi com você, você me ensinou tudo. Só esqueceu de me ensinar a ficar sem você. Eu só queria que isso tudo fosse um pesadelo e tudo voltaria ao normal. Não estou acreditando que eu te perdi."
Trajetória
Formada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Flávia seguiu toda sua formação acadêmica na mesma instituição, onde concluiu mestrado e doutorado em Ecologia.
Sua dedicação aos estudos a levou a conquistar uma oportunidade internacional de pós-doutorado no Instituto Português do Mar e Atmosfera, pelo Centro de Ciências do Mar e do Meio Ambiente (Mare), em Lisboa.
A pesquisadora se destacava por sua expertise na área de ecologia marinha, campo de conhecimento fundamental para a compreensão e preservação dos ecossistemas oceânicos.
Flávia era uma promissora pesquisadora brasileira, especialista em ecologia marinha, que construiu uma sólida carreira acadêmica antes de sua morte precoce em Lisboa, Portugal.
Ela dividia sua vida em Lisboa com Yago Bezerra. O casal havia construído uma vida juntos na capital portuguesa, onde ela desenvolvia seus estudos de pós-doutorado.
Seu trabalho no instituto português representava uma importante etapa de sua carreira internacional, contribuindo para pesquisas de relevância global sobre o meio ambiente marinho.
Colegas e estudantes lembravam Flávia por características marcantes que iam além de sua competência científica.
O Instituto Mare destacou em nota oficial sua "dedicação, competência e espírito colaborativo", qualidades que a tornaram uma figura respeitada no ambiente acadêmico.
Aqueles que conviveram com a pesquisadora a descreviam como uma pessoa de "energia contagiante, alegria de viver e humor inconfundível".
O acidente
Flávia morreu atropelada quando atravessava a faixa de pedestres na rua Snu Abecassis, região do Lumiar. O acidente gerou mobilização no local, com dois médicos da região prestando socorro, mas as tentativas de reanimação não tiveram sucesso.
Amigos e familiares organizaram uma campanha online que arrecadou R$ 122 mil para custear o traslado do corpo e as despesas da família.
O valor será usado para as passagens dos pais e irmãs de Flávia, que precisam acompanhar os trâmites legais e o transporte do corpo de volta ao Brasil, onde o velório deve ocorrer no Rio de Janeiro.
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