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Espanha: sigla de extrema-direita falha em moção de desconfiança contra o governo
O Parlamento da Espanha rejeitou uma tentativa do partido de extrema-direita Vox de derrubar a coalizão esquerdista governista nesta quarta-feira, 22, votando de forma esmagadora contra uma moção de censura apresentada contra o governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez.
A moção só ganhou o apoio dos 52 parlamentares do Vox mais um voto desonesto, totalizando 53. O governo recebeu 201 votos, enquanto os 91 membros do conservador Partido Popular, principal partido de oposição da câmara, se abstiveram.
Em um movimento criticado por outros partidos políticos, o líder do Vox, Santiago Abascal, quebrou o costume e não se apresentou como um primeiro-ministro alternativo. Em vez disso, o Vox escolheu um candidato independente, em uma tentativa frustrada de obter um apoio mais amplo.
Ramón Tamames, de 89 anos, ex-líder comunista que percorreu todo o espectro político, foi o candidato derrotado. O economista havia prometido que seu único ato como primeiro-ministro seria convocar imediatamente uma eleição nacional para coincidir com as eleições locais marcadas para 28 de maio.
Tamames apresentou a si mesmo e ao Vox como protetores da unidade da Espanha contra os partidos separatistas catalães nos quais Sánchez contou para obter votos importantes no Parlamento.
"Sabíamos que essa tentativa bizarra fracassaria", disse Sánchez antes da votação no Congresso de Madri. "O único objetivo dessa moção de desconfiança destrutiva era fazer a Espanha recuar 50 anos (na ditadura de Francisco Franco)". Fonte: Associated Press.
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