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“A Educação vive um dos cenários mais desastrosos da sua história”, avalia o deputado federal e novo integrante do GT do governo Lula, Rafael Brito

“A Educação vive um dos cenários mais desastrosos da sua história. O gabinete de transição tem produzido diversos documentos, realizado análises aprofundadas da situação do setor no país na tentativa de reverter os limites financeiros impostos pelo atual governo federal. Infelizmente, há muita chance de iniciarmos o próximo ano sem livros didáticos para estados e municípios em virtude de más escolhas da atual gestão. É uma perda muito grande e o que todo o grupo tem trabalhado é para que o próximo governo tenha material suficiente para saber quais medidas tomar e problemas atacar”, avalia o deputado federal eleito por Alagoas e novo integrante do GT do governo Lula, Rafael Brito.
Para além da incerteza e do desmonte de uma das áreas mais relevantes da administração pública de um país, a Educação vive um dos momentos mais severos de desinvestimento do governo federal. No quinto corte do ano feito pelo Ministério da Economia, os bloqueios chegam a somar R$5,7 bilhões, com o segmento da Saúde também aparecendo como um dos dois mais afetados no cenário nacional.
As verbas para universidades e institutos federais, por exemplo, foram outra vez zeradas em novembro, quando o governo Bolsonaro voltou atrás um dia depois de liberar R$366 milhões do orçamento. O que isso significa na prática? Prejuízo direto no pagamento das contas de luz, água, salários de funcionários e terceirizados, bolsas de estudo e auxílios para alimentação, moradia e transporte dos estudantes.
Quem também sai prejudicado com esse novo contingenciamento são os bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O órgão já anunciou que não conseguirá pagar os 200 mil contratados – estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado -, e também não realizará a manutenção administrativa da Capes.
“Para 2023, nosso objetivo é estreitar ainda mais o relacionamento com o Ministério da Educação (MEC), buscando solucionar problemas como esses e antigos gargalos do segmento no país e principalmente em Alagoas”, enfatiza o deputado federal.
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