Geral
Marcos Troyjo vê desproporção brutal no comércio intra-Brics
O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, disse que há uma “desproporção brutal” no comércio entre os países do Brics.
Durante o Fórum Empresarial do Brics, Troyjo citou que os negócios entre Brasil e China chegam a US$ 1 bilhão a cada 80 horas, enquanto, com a Índia, é de cerca de US$ 6 bilhões por ano.
Ele defendeu o aumento da parceria do Brasil com os outros membros do bloco: África do Sul, Índia e Rússia. “Algumas parcerias intra-Brics estão mais avançadas do que outras”, afirmou.
O secretário disse ainda que a presença empresarial do Brasil diminuiu na África depois de empresas que atuavam no continente serem envolvidas em esquemas de corrupção. “É o momento do Brasil relançar sua presença na África”, disse, citando a África do Sul como a porta de entrada para isso.
Troyjo afirmou ainda que a fatia do bloco no comércio exterior será cada vez maior e disse que os países do G7 (bloco dos sete mais ricos do mundo) terão, nos próximos anos, uma participação global menor do que as sete maiores nações emergentes, algumas delas do próprio Brics.
Ele ressaltou que, enquanto o G7 existe há muito tempo e não originou nenhuma instituição, os países do Brics têm o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que representa oportunidade de investimentos para os integrantes.
Autor: Lorenna Rodrigues e Camila Turtelli
Copyright © 2019 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1TECNOLOGIA
Avião russo 'Baikal' faz voo inaugural com motor e hélice produzidos no país
-
2TECNOLOGIA MILITAR
Revista americana destaca caças russos de 4ª geração com empuxo vetorado
-
3OPERAÇÃO INTERNACIONAL
Guarda Costeira dos EUA enfrenta desafios para apreender terceiro petroleiro ligado à Venezuela
-
4ECONOMIA
Quando houver alguma divergência entre membros do Copom, ela será destacada, diz Galípolo
-
5MOBILIDADE
Alagoas adere a novas regras da CNH e elimina exigência de autoescola